Natal
Quando vim morar para o prédio onde ainda me encontro, dos seis inquilinos era o mais novo.
Os restantes moradores eram velhos-novos: eram velhos de aspecto, de valores e de educação, novos perante a esperança de vida daquele tempo.
Não existiam condóminos, tão pouco reuniões.
Todos respeitavam e zelavam pelo bom estado do prédio e tudo se falava no dia-a-dia sempre que nos encontravamos.
Sabia-se quem estava doente, ajudava-se quem precisava.
No Natal, ninguém ia à terra sem se despedir e desejar as Boas Festas.
Os tempos mudaram, as pessoas tranfiguraram-se.
Os velhos-novos foram partindo, para sempre, e vieram os novos-novos em que civismo, educação e responsabilidade são palavras que os seus educadores, familiares/escolares, não souberam ou não quizeram transmitir-lhes.
Hoje, a reunião de condóminos é um diálogo de surdos.
O "bom dia, boa tarde", apenas por encontros casuais na escada, evita-se fora desta.
No Natal... Qual Natal?
Os restantes moradores eram velhos-novos: eram velhos de aspecto, de valores e de educação, novos perante a esperança de vida daquele tempo.
Não existiam condóminos, tão pouco reuniões.
Todos respeitavam e zelavam pelo bom estado do prédio e tudo se falava no dia-a-dia sempre que nos encontravamos.
Sabia-se quem estava doente, ajudava-se quem precisava.
No Natal, ninguém ia à terra sem se despedir e desejar as Boas Festas.
Os tempos mudaram, as pessoas tranfiguraram-se.
Os velhos-novos foram partindo, para sempre, e vieram os novos-novos em que civismo, educação e responsabilidade são palavras que os seus educadores, familiares/escolares, não souberam ou não quizeram transmitir-lhes.
Hoje, a reunião de condóminos é um diálogo de surdos.
O "bom dia, boa tarde", apenas por encontros casuais na escada, evita-se fora desta.
No Natal... Qual Natal?
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